Esta actividade de escrita criativa da nossa Semana da Leitura contou com a participação de algumas turmas do 2º ciclo e este foi o texto final:
AS DUAS PANELAS
AS DUAS PANELAS
Eram duas panelas. Uma de ferro e a outra de barro. Estavam as duas à venda, entre outras panelas e tachos, num mercado, à beira da estrada.
- Quanto custa aquela? - perguntou um senhor, apontando a panela de ferro.
O vendedor disse o preço. Era 99 €.
- E aquela? - perguntou a esposa do senhor, apontando a de barro.
O vendedor disse o preço. Era baratucho.
- Mas se levar as duas, faço-lhe um bom desconto - acrescentou o vendedor. (5º B)
O homem aceitou. Valia a pena.
Afinal, não valeu. Durante a viagem o carro passou dentro de um túnel onde estava um grande buraco. As panelas estavam as duas metidas no mesmo saco. E infelizmente, a de barro partiu-se.
-Eu não te disse! – resmungou a mulher.
-A culpa foi toda tua! – respondeu o homem. (6º E)
E começaram a discutir trocando acusações enquanto conduziam. Subitamente ao virar de uma curva, chocaram contra um poste e a de ferro ficou toda amolgada. A ambulância não demorou a chegar. Vieram também os bombeiros, e a polícia, e o INEM, e a Cruz Vermelha, e o reboque, um helicóptero, e até o Presidente da República. (5º A )
Os socorristas pegaram nas panelas e levaram-nas para o hospital. A de ferro foi para as urgências e a de barro, como estava muito dorida seguiu directamente para os cuidados intensivos. (6º B)
Os médicos começaram primeiro por colar com pensos rápidos a panela de barro, a seguir puseram-lhe ligaduras e por fim deram-lhe uma injecção com pó talco. A panela ficou a recuperar numa cama de algodão. A de ferro só tinha algumas amolgadelas pelo que com duas a três marteladas foi ao sítio.
Quanto ao casal, ainda continuam a discutir a beira da estrada enquanto regressam a pé à sua casa. (6º A)
- Quanto custa aquela? - perguntou um senhor, apontando a panela de ferro.
O vendedor disse o preço. Era 99 €.
- E aquela? - perguntou a esposa do senhor, apontando a de barro.
O vendedor disse o preço. Era baratucho.
- Mas se levar as duas, faço-lhe um bom desconto - acrescentou o vendedor. (5º B)
O homem aceitou. Valia a pena.
Afinal, não valeu. Durante a viagem o carro passou dentro de um túnel onde estava um grande buraco. As panelas estavam as duas metidas no mesmo saco. E infelizmente, a de barro partiu-se.
-Eu não te disse! – resmungou a mulher.
-A culpa foi toda tua! – respondeu o homem. (6º E)
E começaram a discutir trocando acusações enquanto conduziam. Subitamente ao virar de uma curva, chocaram contra um poste e a de ferro ficou toda amolgada. A ambulância não demorou a chegar. Vieram também os bombeiros, e a polícia, e o INEM, e a Cruz Vermelha, e o reboque, um helicóptero, e até o Presidente da República. (5º A )
Os socorristas pegaram nas panelas e levaram-nas para o hospital. A de ferro foi para as urgências e a de barro, como estava muito dorida seguiu directamente para os cuidados intensivos. (6º B)
Os médicos começaram primeiro por colar com pensos rápidos a panela de barro, a seguir puseram-lhe ligaduras e por fim deram-lhe uma injecção com pó talco. A panela ficou a recuperar numa cama de algodão. A de ferro só tinha algumas amolgadelas pelo que com duas a três marteladas foi ao sítio.
Quanto ao casal, ainda continuam a discutir a beira da estrada enquanto regressam a pé à sua casa. (6º A)
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